Publicado em 29/11/2021
Responder a essa pergunta, ainda que de maneira superficial, é bastante difícil. Neste momento de pandemia e isolamento social, a resposta fica ainda mais complexa. Não só pelas particularidades da maternidade em si, mas também pelos desafios apresentados a todas as figuras maternas que, de uma hora para a outra, se viram em uma nova realidade.
As mães assumiram, ao mesmo tempo e num mesmo ambiente, as responsabilidades do trabalho, da casa e da educação dos filhos, sendo a educação um ponto que merece atenção especial, dedicação e preparo.
A criança, desde muito cedo, descobre o mundo a sua volta por meio dos estímulos visuais e das experiências que partem do seu próprio cotidiano, testando seus limites, observando e experimentando. Durante esse aprendizado, seu grande referencial é a figura materna. Esse vínculo é de extrema importância para o letramento ao ampliar a comunicação e a sociabilidade e, principalmente, desenvolver o hábito de leitura para a vida toda.
Segundo a pesquisa RETRATOS DA LEITURA NO BRASIL realizada em 2020 pelo Ibope, quem mais influencia a leitura são as mulheres, sendo fundamental a figura das mães no desenvolvimento dos hábitos de leitura das crianças.
Fonte: https://www.prolivro.org.br/
Com os profissionais da educação, os desafios não têm sido diferentes. As rotinas e as relações, tanto pessoais quanto de trabalho, tiveram que ser repensadas, reavaliadas e adaptadas às pressas. Com o ensino remoto implantado de forma emergencial e sem planejamento prévio, professores transformaram suas casas em salas de aula on-line, para atender a demanda dos alunos – incluindo aqui os seus próprios filhos – enquanto mantiveram as responsabilidades domésticas.
É nesse cenário que a leitura chega para ocupar um papel mais do que especial. Tanto o trabalho dos professores quanto a participação ativa das mães são fundamentais no desenvolvimento dos hábitos de leitura, pois transformam o ato de ler em uma atividade prazerosa, como grande chave para garantir o interesse nos estudos.
Por esse motivo, a leitura não deve ser encarada como uma obrigação, e sim, como uma atividade interessante e lúdica, que oferece novos conhecimentos de mundo e de linguagem, desperta a curiosidade, estimula a imaginação, informa, diverte e experiencia diversos sentimentos. Além disso, contribui para a formação de cidadãos empáticos, curiosos e críticos.
Mães que leem para seus filhos criam um vínculo afetivo muito forte e duradouro com os pequenos.
Ao facilitar o acesso das crianças aos livros, permitindo que manuseiem à vontade, faça perguntas e se envolva com os personagens. É possível transformar a leitura em uma reunião familiar, pois estes momentos criam na memória da criança a imagem de afeto, de participação e de interação e reconhecimento no ambiente familiar.
Então, para celebrar esse Dia das Mães de um jeito especial, preparamos uma atividade de leitura bastante lúdica, com dicas de livros para que os professores possam realizar com seus alunos e para que as mamães e papais, (por que não?) possam não apenas estimular a aprendizagem, mas também se divertir com toda a família.
À medida que a criança cresce, começa a descobrir um mundo de sensações. Com este livro, e de forma bem simples, as crianças podem começar a dar um nome a muitas coisas que sentem. Saber o que sentimos nos ajuda a crescer.
Olhando o mundo com atenção, descobrimos que os animais falam e se comportam da mesma maneira tanto aqui como acolá. E tanto aqui quanto acolá será que as pessoas também podem se encontrar?
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Cada um tem seu jeito, gostos diferentes… Mas existe um lugar onde todos podem conviver com amizade? Na delicada história de E eu?, a escola pode ser esse lugar gostoso onde descobrimos a alegria de ter amigos diferentes de nós.
Tios, primos, avós, irmãos… Todos fazem parte da família, do mais novo ao mais velho. Por meio dos diferentes tipos de arranjos familiares apresentados no livro (pais separados, filhos adotivos…), cada criança pode descobrir como é a sua própria família.
Vê é fechada como uma caixa! Para mudar isso, decide fazer lindas caixas e começa a presentear os amigos. Então, algo surpreendente acontece.
Você pode realizar esta atividade com seus alunos presencialmente ou a distância, convidando os pais a participarem, ou pode incentivá-los para que realizem a contação com os pequenos.
Que tal aprender de forma lúdica e divertida, fazendo uso dos simpáticos dedoches? É fácil de fazer e você só vai precisar de canetinha, pedaços de papel e uma boa dose de imaginação e criatividade!
Comece criando um ambiente acolhedor, crie uma roda colocando algumas almofadas. No centro, coloque os livros que tiver para que as crianças peguem, folheiem e se interessem pelos detalhes físicos da obra, como, formato, cores, número de páginas etc.
Deixe que escolham, entre eles, o título que mais lhes chamou a atenção.
Comece mostrando a capa, comentando sobre o título, o nome do autor e a editora. Em seguida, mostre as páginas dos livros, perguntando qual personagem chamou a atenção e por qual motivo, quais características marcantes dos cenários, sobre o que acham que é a história, o que conhecem a respeito do livro e como imaginam que será o final.
Em seguida, faça uma leitura pausada em voz alta, mostrando o sentido do texto com o dedo, para que as crianças acompanhem a leitura e identifiquem a som das letras e das palavras. Faça uma leitura interpretativa, com sons marcados a depender as situações narradas, deixando a contação o mais divertido e interessante possível.
Ao terminar, pergunte o que acharam, quais as principais características das personagens, se gostaram do final e pergunte se mudariam alguma coisa na história, caso pudessem.
Peça que as crianças escolham um personagem.
Com as canetinhas, deixe que pintem as características do personagem nos dedos delas. Pode ser apenas uma carinha com uma expressão, ou utilize papéis para incrementar, criando objetos, como, chapéu, óculos, bengala ou elementos cenográficos. Você também pode usar algodão para fazer cabelos ou quaisquer outros materiais disponíveis. A imaginação é o limite!
Agora deixe que as crianças recontem a história do livro conforme sua própria versão. Elas podem mudar algumas partes, incluir acontecimentos e até inventar um novo final.
O importante é deixar a imaginação correr solta e se divertir.
Por hoje é só.
Editora Ibep
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